Liberdade na Terapia – responsabilização
Como transformar a culpa em uma processo de responsabilização para então poder ter mais controle em nossas vidas
Este texto chegou até mim inesperadamente, e quando o li percebi quão bem amarrado as suas ideias eram, exprimindo sucintamente como seria um processo de terapia. Em suma, essa obra de autor desconhecido traz para o leitor a ideia de que ao nos responsabilizarmos por certos atos em nossas vidas, traremos a liberdade para conosco. Por mais doloroso que seja assumir que temos parcela de culpa em eventos trágicos (mas que pode ser suavizada com a prática de autocompaixão), isso nos permite tomar escolhas sobre o que fazer com o evento.
Pois, deixamos o prelúdio e passamos para o texto! Uma boa leitura a todos.
Liberdade
Quando você está verdadeiramente vivo, vive o sentimento do momento.
Se estiver desperto para a vida, experimenta a dor e o prazer exatamente como são. Mas se sente continuamente sobrecarregado, provavelmente não é porque a realidade não é tão intolerável, mas porque cada mágoa do presente traz alguma dúvida anterior à mente.
Sente-se desanimado em enfrentar as antigas fraquezas novamente e perplexo por não ter amadurecido realmente. Assim o preconceito contra si mesmo e a atitude de dúvida transformam um simples medo em pânico.
O presente sempre contém alguma expressão do passado. Embora isto sugira que ninguém é completamente livre, a maior verdade é que se está preso apenas às partes do passado pelas quais não se quer assumir responsabilidade.
Somente assumindo responsabilidade pelo que aconteceu, pode-se tornar pessoa livre. Não se deve assumir a culpa pelo destino, mas apenas pela reação ao mesmo. Talvez não se pudesse evitar a realidade, porém a maneira de lidar com ela foi opção própria.
No grande esquema de coisas, é improvável que uma única escolha pudesse ter sido tão importante. Embora as pessoas frequentemente revejam o passado, dizendo: “Se pelo menos eu fizesse isso” ou “Se aquilo acontecesse, as coisas teriam sido diferentes”, raramente, ou nunca isto é verdade. Algumas vezes se exagera a importância de um único ato, especialmente quando se tenta culpar outra pessoa ou uma determinada circunstância pelo fracasso. Quando superestima a importância de uma única escolha, sugere-se que não há lugar para erro e que toda ação traz consigo um resultado predestinado. Levada ao extremo, esta visão radical nega a possibilidade de perdão e amadurecimento, de tentar novamente e ter bom resultado. Ela inibe, deixando-se com medo de correr qualquer risco mesmo que se ache que vai ajudar.
Nenhuma escolha individual é importante por si mesma. Poder-se-ia ter direcionado a vida de uma centena de maneiras diferentes, mas em essência teria sido exatamente o mesmo. E, no entanto, para aprender as lições ainda precisa assumir a responsabilidade. Tudo se resume no seguinte: para crescer, tem-se que abrir mão das desculpas por falhar.
Por outro lado, a maneira de escolher é muito importante. Na verdade, pode-se atrair negativismo apenas pela atitude que tornar. O medo atrai o medo, a raiva cria um mundo raivoso e a culpa destrutiva cria a própria prisão.
Encaremos isso desta maneira: se admitirmos com sinceridade que fomos pelo menos em parte culpados pelo que deu errado, podemos controlar a vida muito melhor agora, neste instante. Existe tanta esperança em nossa vida quanto à culpa construtiva que pudermos aceitar.
Você se encontra no centro de seu mundo. A maneira de ver a si mesmo é a
única e difícil de transmitir a outros. Sua vida é em grande parte irrelevante para outras pessoas. Elas se preocupam mais consigo e suas necessidades distorcem a percepção que têm de você. Se você deixou-se agir porque não quis ofender os outros, apenas traiu a si mesmo.
O verdadeiro problema não é o que os outros lhe fizeram, mas como você reagiu a isso. É verdade que eles podem ser culpados por tê-lo magoado da primeira vez, mas a partir dai era sua responsabilidade assumir ou sair do caminho deles.
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